terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Observando em mim.

Reparei que as palavras não fluem tão facilmente em dias comuns. Que é mais facil falar sobre a dor do que sobre o amor.
Percebi que nem tudo que dói, machuca, que as vezes ajuda, inspira, propaga. Que nem tudo que nos faz sorrir é felicidade verdadeira, pode ser traiçoeira, as vezes até mesmo disfarce.
Visualizei algumas pessoas, das quais usam, reuzam o que percebi e ao se darem conta, relutam dizendo apenas um não, ou um mero ''foda-se''.
É! Foda-se você, foda-se eu, foda-se ele, foda-se o Brasil, foda-se tudo e todos!
Enxerguei que nem tudo que reluz é ouro. Que as vezes o escuro pode ser mais claro do que se pensa e que nem sempre há bichos papões; Que o claro as vezes pode ser tão claro, que nao conseguimos distinguir nada, pois nos cega, nos tira a visão e o óbvio nos vai embora.
Conclui, que pensar nem sempre é ligado a inteligência do ser humano. Que nem todos que possuem um Qi mais alto, chegam mais alto; que o topo fica lá em cima, mas que nem tudo é uma corrida a onde o mais rápido ganha, mas sim o que diga ''eu quero, eu posso, eu vou, eu consigo''.
Baseadamente, descobri que não sou puro egoísmo. Que pensar em mim é vitalidade de pensamento, é amor próprio.
Calculando a+b descobri em mim um amor maior que eu, um amor maior do que o meu. Chega explode dentre meu coração. Me descobri preocupada com outrem, com saudades de outrem, me descobri conhecendo o amor ao próximo, vivenciando uma paixão.
Descansando de tanto matutar o cérebro, me pego rendida à mim mesma, ao meu auto conhecimento, presa em ações, compaixões, ilusões e amor.
Sonhando me sinto realizada, com um passo a mais e melhor preparada.



Agora, é hora de vivenciar..

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Ontem vi estrelas.
Hoje já senti o calor de um vulcão.
Hoje estou me sentindo como no gear do Polo Norte.

Em dias de chuva, onde o Sol aparece tranparecendo dentre as nuvens, seus raios viram melodia.
Em dias de sol, onde a chuva cai de repente, refrescando a todos,
suas gotas viram versos de frescor.

Tempo é mano velho.
Sensações vívidas com emoção se tornam prazer e paixão num só coração.

sábado, 9 de janeiro de 2010

Eu mesma, maior que eu.

Quem foi que disse, estando super errado, que tamanho é documento?
Documento é papel, tamanho é cimétrico.
Tenho poucos centímentros, mas um papel do mesmo tamanho, forma, cor do seu.
No que isso muda?
Tenho um coração grande, mas não me atrevo a mentir e dizer que cabem muitas pessoas. É uma coisa valiosa, onde só entra quem merece, quem precisa, sendo sempre ciente: entrou, não sai.
Se meu coração é grande, como posso ser pequena?
As vezes chego a pensar que ele possa até ser maior do que eu mesma. Mas como?
Será que é uma coisa que me cerca e ninguém vê e apenas eu sinto?
Ser pequena na cimetria, grande de alma e coração.
Há coisas em que a gente aprende, mesmo que seja dificil na prática e segue com ela pro resto da vida. É uma lição, que você aprende sem prestar atenção. Aprende errando e sem passar a borracha entre as sobrelinhas.
Talvez isso que me cerque seja a minha alma vermelha como meu coração, cercada de paciência amor e muita luz.
Dos meros 1,55m, consigo bater minha mão no céu; por lá ficar.
As vezes até tiro os pequenos pés do chão e saiu voando.